quinta-feira, 22 de maio de 2014

O ENSINO DE CONDUÇÃO ENQUANTO MEDIDA ATIVA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Quem não ouviu já falar em equipamento de segurança ativa e passiva? Hoje em dia, na tentativa de evitar os acidentes ou de reduzir as suas consequências, é cada vez maior a oferta deste tipo de equipamento pelos diversos construtores de automóveis! No entanto, sendo o Homem o principal responsável pela ocorrência de acidentes – é ele o elemento pensante que utiliza o veículo sob as condições várias que lhe são oferecidas, também a ele devem ser especialmente dirigidas medidas que visem prevenir os acidentes ou diminuir as suas consequências. Assim, a par da melhoria da rede viária e dos veículos, a formação de condutores tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante na diminuição global do número de acidentes. Na verdade, é ao ensino da condução automóvel que compete, entre outros aspetos, dotar os futuros condutores das ferramentas necessárias para serem capazes de reconhecerem os perigos e os riscos em tempo útil, evitar aqueles que se afigurem desnecessários e enfrentar os restantes, mediante o recurso às atitudes positivas e aos comportamentos mais adequados. Contudo, apesar de o ensino se encontrar cada vez mais adaptado às novas e sucessivas exigências do ambiente rodoviário, há aspectos que devem ser alvo de um constante aperfeiçoamento, devendo assim a melhoria da qualidade do ensino da condução automóvel estar presente na lista de prioridades dos seus responsáveis. As complexidades dos exames de condução, nada têm a haver com o que acontecia há 20 ou 30 anos, em que manusiar o automóvel era suficiente nos 5 ou 10 minutos de exame. Hoje, nos 40 minutos (minímo) de exame, quem não souber interligar o manuseamento do veículo com o código da estrada e a condução defensiva é mais que certo, que, terá que repetir a prova. Por outro lado, a preparação dos candidatos em termos de uma efetiva segurança rodoviária não poderá também deixar de passar pela vivência de um maior número de situações diversificadas de condução ao longo da sua formação. De facto, essa era outra das grandes lacunas do ensino há uns anos atrás; lembro-me por exemplo de assistir na formação de condutores, o não conduzir a noite, em auto-estrada, etc. Em contrapartida, perdi a conta ao número de vezes que vi estacionar o veículo das mais variadas formas possíveis. Na verdade, são muitos os condutores inexperientes que, encontrando-se sozinhos ao volante, se revelam incapazes de recuperar o controlo do veículo após uma ligeira derrapagem, ficando tal situação a dever-se ao facto de raramente terem vivenciado esta experiência durante a sua formação. Com o “nascimento” do ensino e escolas low-cost, veio “ao de cima” a má formação, com consequências dramáticas: quer em reprovações, quer nos sinistros automóveis, com perda de vidas de muitos jovens. O maior “cunho” que o instrutor, poderá deixar ao seu formando é: incutir-lhe atitudes positivas em relação à segurança rodoviária, de forma, que, ele aprove no primeiro exame e não se envolva ao longo da sua vida em algum trágico acidente rodoviário. Quando, candidatos a condutores dos mais diversos quadrantes da sociedade e locais do país nos procuram, é porque sabem que nós Escola de Condução Estrela do Nabão, trabalhamos diferente com os resultados que toda a comunicação social tem distinguido!. Posto isto, é importante partir sempre do princípio de que, embora a verdadeira experiência de condução só seja possivel de atingir alguns anos após o exame, a formação deverá, atuar como um modelo das atitudes e comportamentos a adotar após a obtenção da carta de condução! Diretor/Instrutor Escola de Condução Estrela do Nabão