terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AS PASSADEIRAS E OS ATROPELAMENTOS

È com enorme consternação, que, abordo este tema, mas, não poderia ficar indiferente aos inumeros atropelamentos que têm ocorrido nas passadeiras. Todos eles causados essencialmente por questões comportamentais e de desrespeito pelas regras de trânsito.
Os condutores e os peões, têm que ter a noção da enorme desproporção existente entre os veiculos, cuja agressividade é notória e a fragilidade dos peões, que também utilizam a via pública arriscando a sua integridade fisica, quando ficam ao alcance dos veiculos.
Embora o atravessamento das faixas de rodagem pelos peões deva fazer-se nas respectivas passagens assinaladas, é necessário ter em conta que em certos casos, esta obrigação pode não ser cumprida se não existir qualquer passagem assinalada a menos de 50 metros.
Também, o condutor nunca se deve esquecer, que, ao mudar de direção é obrigado a moderar a velocidade e a ceder passagem aos peões que estejam a atravessar a faixa de rodagem, à entrada da via que vai tomar, mesmo que, não exista passagem assinalada para peões.
A não cedência de passagem aos peões pelo condutor, que muda de direção dentro das localidades, bem como, o desrespeito pelo trânsito de peões que tenham iniciado a travessia nas passagens para o efeito assinaladas, constitui contraordenação grave. Estando previsto na lei, uma coima mais sanção acessória de inibição de conduzir de um mês a um ano.
A vulnerabilidade dos utentes da via é um sintoma da deficiente envolvente rodoviária e falta de responsabilização de quem a utiliza.
Antes de sermos condutores, todos somos peões, e cada condutor, também peão, tem a obrigação de os respeitar e de ser solidário e compreensivo com as suas dificuldades. Deverá, enquanto condutor, moderar especialmente a velocidade na aproximação de passagens para peões, antecipar e prever cenários, para nunca ser surpreendido nem surpreender.
Enquanto peão, nunca deverá atravessar a faixa de rodagem, mesmo nas passagens assinaladas, sem ter a certeza que a velocidade e a distância que vem o veiculo, não existe o perigo de colisão. Quando atravessarem a faixa de rodagem, façam-no, o mais rápido possivel. Lembrem-se, que, enquanto peões, poderão ser atropelados nas passadeiras e terem culpa. Porquê? Porque o regulamento do código da Estrada, diz, que os peões, só poderão fazer o atravessamento, quando da sua atravessia não resultar perigo, se houve atropelamento, houve perigo.
Portanto, não abusem do direito de prioridade nas passagens de peões, até porque, enquanto peões, somos o elo mais fraco.

Façam da segurança rodoviária, um testemunho rigoroso de comportamentos e atitudes responsáveis. Importa consciencializar que a lágrima advém muitas vezes de escolhas e negligências que antecedem a sinistralidade rodoviária.
Diretor/Instrutor Escola de Condução Estrela do Nabão

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

AS REGRAS DO ENSINO DE CONDUÇÃO MUDARAM

Desde o dia 21 de Setembro, as regras de Ensino de Condução em Portugal mudaram. Muito se tem falado que deveriam existir mudanças, mas quando se discute que tipo de mudanças, parece nunca haver acordo.
A primeira mudança e a principal, é o contrato. Nesse contrato terá de constar todos os itens que vão ser cobrados ao aluno para tirar a carta de condução por completo. Ou seja, passa a haver mais controlo e acima de tudo os alunos, passam a ter conhecimento total daquilo que lhes é cobrado pela carta de condução. Em caso de reprovação, o contrato deve também, mencionar o que acontece, quais os custos e quais as aulas que se deve ter a mais.Tem também de constar que o aluno tem a possibilidade de escolher o Centro de Exames, como sempre teve, mas agora essa informação deve estar contratualizada.
Para quem tirar a carta de ligeiros de passageiros, são necessárias 28 aulas teóricas de uma hora cada, em vez dos habituais 50 minutos. Com três módulos distintos: Segurança Rodoviária, Teoria da Condução e um Módulo complementar Teórico-Prático. Nesta ultima vertente, o aluno terá de complementar 32 horas e 500 quilómetros percorridos.
Para além destas medidas, estuda-se ainda a possibilidade dos exames serem filmados, o que permitirá a erradicação da corrupção ou pelo menos uma diminuição drástica, dado que o examinador não poderá auxiliar em nada a condução do examinando.
É certo que há alguma mudanças, e a meu ver, todas elas são para melhor, mas continuamos a ter o problema dos preços das cartas de condução. O legislador, deveria tabelar os preços, ao não acontecer, continuamos a assistir, ao ensino para reprovar, pois as reprovações dão muito dinheiro e continuam a permitir , que, algumas Escolas de Condução, continuem com a porta aberta, incobrindo as suas vergonhosas taxas de aprovações.
Na verdade, as escolas de condução são empresas que visam o lucro. No entanto, ainda assim, devem as mesmas procurar um equilibrio entre esse pressuposto comercial e a responsabilidade que lhes é imputada de formarem condutores responsáveis capazes de diminuirem a taxa de sinistralidade, que mancha as estradas portuguesas.
O que se passa é que o mercado das Escolas de Condução nunca foi pacifico. A liberalização dos valores de formação fez com que se colocasse para quarto ou quinto plano o ideal da formação. Todos os dias recebemos alunos vindos de outras escolas de condução, em desânimo total, pois investiram milhares de euros e não obtiveram o desejado titulo de condução.
Obter a carta de condução, nunca será como ir ao supermercado comprar um kg de maças.
A todos vós profissionais, trabalhem com competência, com qualidade, com seriedade, trabalhem para formar bons condutores, para diminuir a sinistralidade rodoviária, para que as gerações futuras tenham cada vez maior civismo ao volante.
Vençam a concorrência por terem os melhores instrutores, por formar os melhores condutores, por terem e divulgarem as maiores taxas de aprovações.
Deêm o melhor de vós, sejam vaidosos no brio e no profissionalismo e no final, cobrem um preço justo para isso. Parem de enganar os candidatos a condutores.
Só assim, será possivel continuarem a encarar o Domingo à noite com o mesmo sorriso nos lábios de Sexta-feira.


Amílcar Ferreira

Diretor/Instrutor Escola de Condução Estrela do Nabão

sábado, 10 de outubro de 2015

Continua a morrer-se muito nas Estradas Portuguesas

Decorridos nove meses do ano 2015, conclui-se que, se continua a morrer muito nas estradas portuguesas. Mortes essas provenientes de sinistralidade rodoviária que poderia, com grande facilidade, ser diminuida para valores residuais se a legislação fosse adequada e se os condutores praticassem condução defensiva.
Alteram-se algumas regras na legislação do Código da Estrada, sob o pretexto de que tal iria ter uma repercussão positiva nos valores indicados da sinistralidade nas estradas portuguesas e suas consequências. Acontece que, até então, os valores têm vindo sempre a subir.
Os responsáveis portugueses pelas alterações pontuais às regras do Código da Estrada, alegam que essas mesmas alterações visam promover uma maior segurança e fomentam o respeito que cada interveniente tem por si e por quem consigo se cruza.
Acontece que os numeros indicam outra coisa completamente diferente, ou seja, os numeros mostram que a morte nas estradas portuguesas está cada vez mais elevada. E pior que isso, mostra que essa tendência se vinca cada vez mais nos gráficos indicados.
Entre o dia 1 de Janeiro de 2015 e o dia 30 de Setembro de 2015, ocorreram nas estradas portuguesas, cerca de 90.000 acidentes rodoviários, mais 4.130 acidentes que no ano de 2014, no mesmo periodo de tempo. Relativamente a mortes registadas, este ano de 2015, já se verificaram 361, mais 24 que no ano passado. São numeros, que nos fazem perguntar, porque se morre nas estradas?
Com o aparecimento das Escolas de Condução Low-Cost, com instrutores impreparados, é o começo para uma formação sem qualidade. Depois, com grande parte das escolas de condução, a enganarem os candidatos a condutores, “trabalhando” para a reprovação é a “ cereja no cimo do bolo”, para que os “novos” condutores, vão para a estrada sem o minimo de preparação.
Depois, os senhores legisladores, que deveriam ouvir as pessoas certas, fazem
“ouvidos surdos” e legislam leis, sem o minimo de racionalidade. A “nova” lei das rotundas é um exemplo.
A atualização de conhecimentos dos condutores, não existe, o que, em tese é o seguinte: se eu tirar a carta de condução aos 18 anos e se viver até aos 100 anos, nestes 82 anos, basta comprar um atestado médico, para estar legalmente habilitado a conduzir.
Os radares de velocidade escondidos, que, são uma verdadeira caça à multa, tambem não ajudam a diminuir a taxa de sinistralidade. Nunca a caça à multa foi ou será prevenção rodoviária em Portugal ou em outros paises do planeta. A caça à multa é e sempre será uma forma de encher os cofres dos estados que o promovem, visando essencialmente a penalização e não a sensibilização e pedagogia.
Se juntarmos a tudo isto, a não prática de condução defensiva, ou seja, prever e antecipar cenários, temos nas estradas portuguesas uma autêntica chacina rodoviária.

Pensem nisto. Afinal, a vida é única!

Diretor/Instrutor

Escola de Condução Estrela do Nabão   

terça-feira, 28 de julho de 2015

O EMIGRANTE E A VIAGEM

A primeira semana de Agosto é uma semana de grande fluxo de tráfego, não apenas nas estradas portuguesas mas, também, por essas estradas da Europa. É a semana que inicia as férias dos que rumam às suas origens em busca de novas forças anímicas para enfrentar mais um longo periodo de trabalho.
Longe vai o tempo em que os emigrantes portugueses escolhiam, como meio de transporte, na vinda de Agosto a Portugal, o comboio. Nessa época, os comboios vinham cheios de famílias ansiosas de verem os seus entes queridos. No entanto, essas viagens eram cansativas, demoradas e sem conforto.
Com o evoluir dos tempos, e o crescimento da economia e do poder de compra, deu-se início à aquisição de automóveis e muitas famílias deram início às viagens de regresso a Portugal, utilizando o automóvel.
Acontece que, até meados dos anos 80, as vias de comunicação não eram as melhores, obrigando os condutores a viagens muito longas, muito cansativas, dispendiosas e com uma taxa de mortalidade rodoviária elevada.
A evolução tecnológica no ramo automóvel e no desenvolvimento das vias de comunicação, como a construção de autoestradas, túneis e áreas de repouso fizeram com que o tempo de viagem se tenham tornado inferior, a viagem menos cansativa, mais confortável e segura, desde que as regras de segurança sejam cumpridas e respeitadas. Assim, deixo-vos alguns conselhos para que a sua chegada seja em festa.

  • Nunca inicie uma viagem sem ter descansado adequadamente, se não for sua ideia compartilhar as horas de condução com outra pessoa. É que à fadiga habitual, típica de um dia de trabalho, acrescerá o resultado da própria actividade de condução;
  • Antes de dar início à viagem é conveniente planear cuidadosamente o itinerário a seguir, optando pela estrada que apresenta maior segurança, mesmo que tal implique uma maior duração ou custo da viagem. Neste sentido, sempre que possível, opte por viajar em autoestradas;
  • Deslocando-se com familiares e/ou amigos, em vários automóveis, é conveniente combinarem, previamente, os pontos de encontro e de paragem, a fim de evitar o “stress” de estar sempre pendente da perda dos outros veículos, o que, em muitos casos, é responsável por condutas de risco, tais como ultrapassagens precipitadas e, portanto, muito perigosas;
  • Não estipule nunca uma hora fixa de chegada ao local de destino nem imponha metas exageradas de tempo ou distância. É que, na impossibilidade de as cumprir, terá tendência para adoptar condutas de risco, principalmente no que respeita à velocidade e ultrapassagem;
  • Certifique-se antecipadamente que o veículo se encontra em boas condições mecânicas. Para tal, antes de dar início à viagem, confira especial atenção à pressão dos pneus, limpeza dos vidros e dos farois, nível de óleo do motor, estado de funcionamento do limpa pára-brisas e nível do limpa vidros;
  • Não carregue demasiado o veículo e distribua a bagagem correctamente dado que, se não o fizer, a distância de travagem aumenta, provocando, também, alterações de estabilidade do veículo e do controle de direcção. Além disso, não transporte volumes soltos, passíveis de prejudicar a visibilidade do condutor ou de se deslocarem em andamento;
  • Não conduza mais de oito horas por dia, parando cerca de quinze minutos por cada duas horas de condução, ou a cada 150/ 200 Km;
  • Utilize sempre o cinto de segurança e certifique-se de que todos os passageiros o fazem também. Transportando crianças, faça-o no banco de trás, utilizando os sistemas de retenção homolgados e adequados à sua idade, peso e tamanho;
  • Os alimentos devem ser ligeiros e fáceis de digerir, devendo, assim, ser evitados os flatulentos e os salgados. O pequeno almoço deverá ser mais abundante do que o habitual, principalmente sempre que a ele se sucede o início da viagem. As bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas. Beba muita água para evitar a fadiga muscular, sendo, também, benéfica a ingestão de sumos e/ou refrescos não gaseificados;
  • Pratique condução defensiva, não surpreenda nem se deixe surpreender;
  • Entre outros aspectos, viajar em segurança implica, sempre, manter a distância de segurança adequada, cumprir os limites de velocidade e, acima de tudo, não circular nunca a velocidade excessiva. Circulando a velocidade adequada fará, não só uma condução mais segura, como também mais económica.

Boa viagem!


segunda-feira, 9 de março de 2015

O Ranking das Escolas de Condução. Já está!

Finalmente, o IMT, enquanto entidade reguladora da atividade do ensino da condução e das escolas de condução, veio fornecer informação relevante para os intervenientes no processo de habilitação de condutores. O desenvolvimento e aprendizagem das competências necessárias ao exercício da condução em segurança é o resultado da motivação e capacidades intrínsecas do candidato a condutor, associados à formação de excelência ou não, em escola de condução.
A Lei nº 14/2014, de 18 de Março, prevê a possibilidade do IMT, disponibilizar periodicamente os resultados das provas de exame – teóricos e práticos – por escola de condução e foi o que aconteceu. Os dois semestres relativos ao ano de 2014, já estão «cá fora».
A partir de agora, os candidatos a condutores e seus familiares dispoêm de uma ferramenta pública, que os poderão orientar na seleção de onde tirar a carta de condução. Os candidadtos a condutores, não querem reprovar, o dinheiro não abunda e o trauma psicológico de uma reprovação é angustiante.
Há anos que travo uma «luta» contra as vigarices das escolas de condução low-cost. O sofrimento dos que lá se inscrevem e nada obtiveram, deram-me ainda mais força para me envolver na divulgação pública por escola, das taxas de aprovação à primeira. Não é uma vitória minha, é uma vitória de todos os que defendem o profissionalismo, a competência e o rigor, numa àrea extremamente sensível que é: formação de condutores.
No espaço de duas semanas, o IMT, disponibilizou no seu site, os resultados das aprovações à primeira por escola de condução.
Como já é sabido, a Escola de Condução Estrela do Nabão, liderou nos resultados das aprovações nos dois semestres. No primeiro semestre, liderou na Cidade de Tomar e em todos os concelhos ao seu redor. No segundo semestre, liderou em Tomar e em todo o distrito de Santarém, sendo, também, uma das primeiras classificadas no país.
É um orgulho para mim e para a minha equipa, para os alunos e certamente, também o será para todos os Tomarenses. Todos contribuiram à sua maneira para este enorme êxito: 83,3% de aprovações nos exames teórico e 90,7% de aprovações nos exames práticos.
Foi fácil? Claro que não!
Exigiu de mim, como líder da equipa, à equipa, aos alunos, um rigor e um feedback, para que estes resultados acontecessem. Liderámos em mais de mil escolas de condução! Em qualquer organização, o sucesso só poderá acontecer com rigor, saber e profissionalismo e caros leitores, coloquei toda a minha experiência e saber ao serviço do grupo e vencemos! Sinto-me feliz e orgulhoso? Claro que sim!
Durante os últimos dias, temos recebido enormes manifestações de carinho, muito nos têm sensibilizado e muito têm contribuido para a nossa alegria. Prometo-vos, que iremos continuar a vencer e iremos continuar ao vosso lado,a lutar e partilhar sonhos.

Amílcar Ferreira
Diretor/Instrutor

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O PEÃO E OS ATROPELAMENTOS



Os atropelamentos a peões e animais, é um flagelo que atinge a sociedade e quem nela desenvolve estratégias para que eles não ocorram. Acontece que continuam a suceder-se casos de atropelamentos, com maior ou menor gravidade.
Portugal, tal como outros países, sofre em grande escala com esta maleita. Muitos são os registos de sinistralidade rodoviária, onde surgem os atropelamentos como fator de consequência e aos quais não é dada uma resposta adequada. Se por uma perspetiva os condutores insistem em afirmar que grande parte da percentagem dos atropelamentos se deve a uma má postura rodoviária dos peões, por outro lado são os peões, que afirmam que não existe respeito nem prudência para com os peões, por parte dos condutores.
Se analisarmos os dois pontos de vista, ambos têm razão; há muitos peões que não optam por uma postura rodoviária adequada ao défice de espaços a eles destinados, para circularem em segurança, no entanto existem também muitos condutores que se esquecem dessa realidade e não praticam uma condução defensiva, procurando sempre uma maior segurança geral.
O flagelo dos atropelamentos pode ser diminuído, diminuindo desse modo a dor das vítimas, dos familiares e dos custos inerentes às ocorrências. Basta que para tal, cada um dos responsáveis pela segurança e prevenção rodoviária, desenvolva a sua ação corretamente.
Apontar o dedo é fácil e atribuir culpa ainda mais. Acontece que a ocorrência dos atropelamentos não é culpa de um só dos intervenientes, têm sempre na responsabilidade, os dois.
Os atropelamentos surgem por diversas razões; uma, pela deficiente prática na circulação de veículos em locais de risco elevado, como por exemplo na proximidade de escolas, centros de saúde, jardins, etc., mas também pelo desrespeito das passagens assinaladas para a travessia da faixa de rodagem. Acontece que em muitos locais as «passadeiras» não se encontram nos locais adequados, estando localizados em espaços de risco elevado, com deficiente visibilidade ou ponto de aceleração à saída da via de rotundas.
Também existem as não passadeiras, ou seja , aquelas que não estão pintadas no pavimento ou que a tinta está tão gasta que não se vê.
É aqui que encontramos os que partilham a responsabilidade pelos atropelamentos; os responsáveis autárquicos que insistem em não efetuar uma manutenção adequada á sinalização horizontal na via, assim como em não equipar as estradas nacionais com espaços reservados á circulação de peões ou bermas, obrigando-os a circularem na faixa de rodagem, em locais, muitas vezes, só por si, já limitados à circulação de veículos. Assim, para que se possa diminuir, efetivamente, cada um dos intervenientes deverá atuar de acordo com as suas responsabilidades. Assim:
- Se é condutor, deve moderar especialmente a velocidade ao cruzar com veículos, pessoas, animais e na aproximação da passagem e travessia de peões.
- Se é peão, « é o elo mais fraco » . Deverá, só atravessar a faixa de rodagem, mesmo nas passagens de peões, quando tiver a certeza, que, não há perigo de ser atropelado. Deverá também atravessar a faixa de rodagem o mais rápido possível.
Os responsáveis políticos, deverão, também, desenvolver uma ação de revitalização do meio rodoviário, para que o nível de segurança dos peões aumente.

  Diretor/Instrutor – Escola de Condução Estrela do Nabão