sexta-feira, 13 de maio de 2016

"Estrela do Nabão é sinónimo de condução segura e aprovações"

Foi publicada esta semana no Jornal Cidade de Tomar uma entrevista à sócia-gerente Maria Marques e ao diretor Amilcar Ferreira. O sucesso da escola tem chamado à atenção de novos parceiros e também dos media. Um texto da jornalista Elsa Gonçalves que pode ler aqui:

"Aberta há  37 anos na Rua Diogo de Arruda, n.º 6 em Tomar, em frente ao Jardim Escola Nun’Álvares, a Escola de Condução “Estrela do Nabão” tem como missão ensinar a conduzir com a máxima segurança.  O Jornal “Cidade de Tomar” esteve À conversa com Maria Marques, sócio-gerente a par da mãe, e Amílcar Ferreira, instrutor de condução e director desta escola que figura no top do ranking das escolas com maior taxa de aprovações.

CT - Há  quanto tempo se encontra ligada à escola de condução Estrela do Nabão?
Maria Marques- Eu cresci aqui. A  escola era da minha mãe e do meu pai, portanto, eu desde de pequenina que ando por aqui.

CT - Já faz parte da mobília (risos)…
Maria Marques -  Tenho quase 30 anos,  portanto já sou quase da idade da escola que  vai fazer 37 anos. Estou aqui desde o inicio. Recordo que quando era pequenina já vinha para aqui brincar. Fingia que dava aulas também…

CT - Quando é que começou a gerir a escola?

Maria Marques-   Foi a partir de 2011 que eu e a minha mãe -  porque a minha mãe tinha outro socio – ficámos as duas só com a escola. E ainda bem que ficámos  porque demos toda uma nova imagem á escola.  Apostámos na  modernização da escola que tem crescido muito desde então. As inscrições aumentaram porque, considero, os alunos identificam-se connosco. Aqui sentem que também estão em casa porque, no fundo, acabamos por ser uma família. Temos uma relação de grande proximidade com os nossos alunos e eles sentem-se bem aqui.
CT – Qual é o lema com que gere a escola de condução “Estrela do Nabão”?
Maria Marques -  O lema passa por trabalhar para as aprovações. Queremos que os instrutores sejam exigentes e competentes ao máximo para também passarmos os nossos ensinamentos aos alunos. Isto não só para que eles passem no exame mas também que aprendam para a vida. Exigência e competência são os pilares onde nos sentamos. Para nós, estes fatores são são muito importantes dado que nos permitem, depois, também seguir em frente. É  através da exigência e competência que se vai fazendo o nome da casa. Penso que as pessoas também se revêm nesses dois pilares. Pretendem uma escola onde sejam bem ensinadas, onde aprendam e onde passem.
CT – Que ambiente encontramos nesta escola?
Maria Marques – Tentamos que seja um ambiente descontraído entre todos mas não esquecendo a nossa missão profissional, ou seja, não existe  uma descontração “de tudo à balda”, pelo contrário. Tentamos que eles se sintam num sitio familiar, criando um ambiente mais propicio para aprendizagem. Muitas vezes, os nossos alunos vêm aqui mesmo  fora do horário das  aulas. E nós temos 5/6horas de aulas de código por dia. Sentem-se á vontade para vir fazer testes nos computadores -  porque temos computadores disponíveis durante o dia todo para eles poderem vir fazer testes - vêm fazer testes, treinar, colocam perguntas, expõem duvidas. Em relação aos alunos da aulas práticas perguntam-nos, por exemplo, o que é que devem fazer, quantas aulas devem marcar para aquele dia. Há uma dinâmica entre nós e os alunos.
CT -  Porque é que se chama “Estrela do Nabão?”
Maria Marques – O nome é  alusiva também ao rio Nabão e, na altura, eu penso que foi o meu pai que surgiu com a ideia do nome. Seria a Estrela da cidade… a menina da cidade e então ficou Estrela do Nabão. Foi fundada vai fazer 37 anos em Maio e neste momento somos 7 colaboradores entre pessoal administrativo e instrutores. Os nossos carros são todos semi-novos.
CT – Tem parcerias estabelecidas com outras instituições?
Maria Marques -  Sim, temos parcerias médicas com consultório do Dr. Rui Gândara, também temos parcerias com uma psicóloga a Dra. Bárbara Arrabaça que realiza os Psicotécnicos. Isto  porque nós não damos só aulas de condução também fazemos renovações das cartas ou 2.ª vias para as quais as pessoas precisam sempre de atestados médicos. Nós tentamos fazer aqui um serviço completo, portanto temos as renovações, segundas vias de cartas, alterações de moradas…. As pessoas muitas vezes não sabem que quando mudam de morada, mudam no cartão de cidadão e têm só 60 dias para alterarem a morada na carta. Há muitas pessoas que não sabem, e andam com a carta de condução com uma morada e o cartão de cidadão outra.
CT – Em termos de oferta, o que é que pode ser aqui encontrado?
 Maria Marques - Temos a carta de ligeiros, de motociclos para qualquer cilindrada,  os pesados de mercadoria (com reboque) e os pesados de passageiros.
Elsa: Qual é que é o elemento diferenciador no fundo em relação a outras escolas de condução? Porque este é um mercado altamente  competitivo…
Maria Marques: O que faz a diferença, desde logo à primeira vista, é a taxa de aprovações de acordo com o que está publicado na página do Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT).. Esta questão, já deixo mais para o diretor falar sobre isso. Mas esse é o ponto número um, porque tenho pessoas que vêm, quando vêm pedir preços, perguntam logo se é aqui a escola onde mais se passa ou a número 1 . Isso enche-nos de orgulho. As pessoas saberem lá fora que somos a escola que tem mais aprovações e virem à procura disso.

Uma escola que é adepta da condução defensiva
CT – E, Amílcar Ferreira, instrutor há 24 anos, como é que conseguem alcançar esse feito?

Amílcar Ferreira – A nossa taxa de aprovações anda na ordem dos 97%.  Escolas de condução há muitas -  penso que há 1406 no país -  só que isto é assim: as pessoas hoje não têm dinheiro depois querem ir seguras para a estrada. Portanto, eu na minha vida e na minha condução sempre fui muito exigente comigo próprio, isto em termos de previsão de antecipação. Sou adepto da condução defensiva, e foi isso que incuti aos instrutores. Depois, por nexo de causa são-lhe incutidas atitudes positivas em relação à segurança rodoviária.
CT – Ou seja…
 Amílcar Ferreira – Nós trabalhamos muito a previsão e a antecipação de cenários, de forma a que os alunos não surpreendam ninguém nem sejam surpreendidos. Porque é muito importante andar na estrada sem acidentes. Julgo  que existem tantos acidentes porque as pessoas não são defensivas, as pessoas não são prevêem, não antecipam cenários… depois acontecem aquelas tragédias. A maior parte das pessoas que hoje tiram a carta são jovens - e os jovens já por si têm aquela tendência de acelerarem, nós aqui incutimos muito e trabalhamos muito a condução defensiva, dado que vai ser algo que vai ser muito bom para a vida deles.
CT – Há muitas diferenças no ensino da condução de hoje em relação há 24 anos, quando começou?
Amílcar Ferreira - Há cerca de 20 anos o examinador era mais livre, hoje o examinador tem requisitos a cumprir, o exame é entre 40/55minutos. Os exames hoje não são fáceis,  são muito mais difíceis do que eram há 20 anos. Ou seja, há 20 anos o examinador dava uma volta de 10 minutos, fazia uma inversão de marcha e já estava o exame feito. Não havia as autoestradas que há hoje. Atualmente o exame já dura entre  40 a 55minutos, inclui auto estrada, com toda a complexidade de mais rotundas que não existiam nessa altura. Portanto, o aluno hoje tem que ser muito melhor  preparado para ser aprovado num exame de condução.
CT – Qual é a frase que mais repete junto dos seus alunos?
Amílcar Ferreira - Não surpreendam nem se deixem surpreender. Essa é o grande lema da condução. Isto tanto serve para os alunos como serve para os condutores. Conduzam de forma a não surpreender ninguém, nem serem surpreendidos porque isso é a base de evitar os acidentes."