sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O PAI FORMADOR OU EDUCADOR?



A carta de condução, nos dias de hoje , é um bem de extrema necessidade. É uma ferramenta que, por vezes permite “arranjar” trabalho, bem como uma autonomia nas mais diversas deslocações.
Acontece que, cada vez mais, os jovens desejam ter uma autonomia de movimento, não estando sujeitos à dependência dos pais para de deslocarem entre pontos do seu interesse ou necessidade. Querem ser possuidores de uma carta de condução e, se possível, de um veículo próprio.
Quando se acercam de uma escola de condução, buscam, erradamente, o valor mais baixo e pouco se preocupam com a qualidade na formação. Quando chega o momento de desenvolver a prática “da coisa”, optam, alguns pais, por assumirem o papel de formador e desenvolvem lições caseiras, recorrendo a parques de estacionamento ou vias públicas pouco movimentadas.
É verdade que um pai encartado é uma pessoa habilitada a conduzir um veículo na via pública. No entanto, sabemos que a condução de uma pessoa encartada vai sofrendo alterações ao longo dos anos de prática, sendo regras formais substituídas por regras informais e que vão adquirir uma presença formal nesse condutor.
Ao “ensinar” o seu filho a conduzir em “casa”, as regras que vão ser ministradas são as falsas formais, o que vai fazer com que haja conflito quando o jovem as aplicar no ensino da escola de condução ou até no exame prático.
Assim, coloca-se a questão; será um pai/mãe um bom formador se não estiver habilitado a sê-lo nessa área, ou será melhor optar pela vertente educador? A resposta parece-me bastante clara. Um pai/mãe, antes de pensar em ser um formador, deve ser um bom educador. Deve dar bons exemplos rodoviários ao seu filho (a), ter boas posturas e correctos comportamentos.
Antes de pensar em colocar o seu filho (a) ao volante de um automóvel, deve ensina-lo  a andar de bicicleta, oferece-lhe um manual de regras de segurança para essa mesma bicicleta e, mais tarde, um livro de “Código da Estrada” para que ele(a), possam começar a ter um contacto, com as regras e sinais de trânsito.
Quando chegar o dia em que o filho diz ao pai que quer aprender a conduzir, o pai deve com ele sentar-se a uma mesa e juntos desenvolverem uma serie de testes de código da estrada para perceberem, os dois, cada um no seu campo se, o pai tem real conhecimento das regras e sinais de transito para as poder transmitir ao seu filho e o filho se conhece minimamente essas mesmas regras e sinais de transito.


Porque se nenhum deles estiver preparado, não devem avançar para o passo seguinte, é que os pais avançam para o papel de formador, esquecendo-se do de educador e depois o custo do processo sai muito mais caro, pois não permitem aos seus filhos adquirirem formação essencial. 
Não ofereça só ao seu filho uma “carta de condução” ofereça lhe uma formação de qualidade, poderá fazer toda a diferença em ver por muitos anos, o seu filho vivo ou não.
“O inteligente resolve os problemas, o sábio previne-os!”

Diretor/Instrutor – Escola de Condução Estrela do Nabão