sábado, 6 de abril de 2013

O Condutor e a Condução Defensiva


A condução defensiva é uma atitude e posição tomada pelo condutor, no ato da condução, de forma a prevenir acidentes bem como diminuir o consumo de combustível.
Antes de começar a condução, coloque o cinto de segurança, verifique o painel de instrumentos do seu veículo para ver se ele nos informa de alguma anomalia.
Faça revisões periódicas ao seu veículo para que ele possa responder com eficiência em situações de emergência. Os defeitos que mais causam acidentes são pneus gastos, falta de travões, problemas na suspensão, lâmpadas queimadas, entre outros.
Não conduza se não estiver em boas condições físicas e psicológicas, fadiga, entorpecimento ou excitação dos sentidos por ingestão de bebidas alcoólicas ou drogas, sonolência ou com problemas visuais ou auditivos.
Nas estradas com grande inclinação, utilize o motor como auxiliar do travão nas descidas. Modere a velocidade nas curvas e acelere levemente quando já a estiver a fazer.
Se o veículo avariar, coloque o triângulo de pré-sinalização de perigo a pelo menos 30 metros do veículo de forma que o referido triângulo se veja a pelo menos 100 metros.
Tenha especial atenção às condições climáticas. Seja chuva, neblina ou nevoeiro, deve-se conduzir com mais prudência aumentando a distância em relação ao veículo da frente, utilize os médios e complemente com os farois de nevoeiro. Em caso algum circule apenas de mínimos, é proibido e tornar-se-á perigoso, afinal o sistema de iluminação serve para ver e ser visto!
O inicio da chuva é o periodo mais perigoso, a água mistura-se com o pó, o óleo e o combustível misturam-se, também, formando uma camada deslizante. Se o veículo entrar em velocidade excessiva numa camada de àgua, poderá ocorrer a aquaplanagem-fenómeno em que há falta de contato entre pneus e a estrada, provocando o deslizamento do veículo. Tire, então, o pé do acelerador, não toque no travão e nem faça movimentos bruscos com o volante. Retomará o controle do veículo assim que os pneus voltarem a entrar em contato com a estrada.
Cuidado ao abordar cruzamentos ou entroncamentos, modere a velocidade e olhe com atenção, só depois avance. A prioridade não é um direito absoluto, antecipe cenários, desconfie, de forma a não surpreender nem ser surpreendido.
Não acredite plenamente nos “piscas” certifique-se que os condutores seguem o destino que assinalarem.
Cuidado com os ângulos mortos – são zonas e pontos sem visibilidade, os condutores não conseguem ver através dos espelhos retrovisores. Olhe sempre que necessário para ambos os lados do seu veículo, para se certificar que não existe nenhum veículo ao seu lado.
Tenha principalmente atenção às crianças, idosos ou a pessoas com algum tipo de deficiência ao atravessar a via, pois têm dificuldade em se movimentar, as suas capacidades de avaliar a velocidade e distâncias do veículo são mais reduzidas. Modere a velocidade ao aproximar-se de creches, parques de jogos e diversões, hospitais, lares de idosos e outros locais onde é frequente o trânsito de peões, pois são eles os utentes mais vulneráveis da via pública.
Ao efetuar uma ultrapassagem, “desça” a mudança, para que, a ultrapassagem se faça o mais rápido possível.
Nas vias de aceleração de auto-estradas ou vias equiparadas, aumente a velocidade de forma a inserir-se na corrente de trânsito em segurança.
Estejam atentos às passagens de nível. Não se deve atravessá-las quando os sinais estiverem ligados.
Espere antes de seguir, olhe, escute e só atravesse quando tiver certeza que o caminho está livre.
Lembrem-se, que, não há sorte ou azar nem estradas perigosas! Há sim, erros dos condutores, esses sim são a grande causa de acidentes.
Amilcar Ferreira