A
condução defensiva é uma atitude e posição
tomada pelo condutor, no ato da condução, de forma a
prevenir acidentes bem como diminuir o consumo de combustível.
Antes
de começar a condução, coloque o cinto de
segurança, verifique o painel de instrumentos do seu veículo
para ver se ele nos informa de alguma anomalia.
Faça
revisões periódicas ao seu veículo para que ele
possa responder com eficiência em situações de
emergência. Os defeitos que mais causam acidentes são
pneus gastos, falta de travões, problemas na suspensão,
lâmpadas queimadas, entre outros.
Não
conduza se não estiver em boas condições físicas
e psicológicas, fadiga, entorpecimento ou excitação
dos sentidos por ingestão de bebidas alcoólicas ou
drogas, sonolência ou com problemas visuais ou auditivos.
Nas
estradas com grande inclinação, utilize o motor como
auxiliar do travão nas descidas. Modere a velocidade nas
curvas e acelere levemente quando já a estiver a fazer.
Se
o veículo avariar, coloque o triângulo de
pré-sinalização de perigo a pelo menos 30 metros
do veículo de forma que o referido triângulo se veja a
pelo menos 100 metros.
Tenha
especial atenção às condições
climáticas. Seja chuva, neblina ou nevoeiro, deve-se conduzir
com mais prudência aumentando a distância em relação
ao veículo da frente, utilize os médios e complemente
com os farois de nevoeiro. Em caso algum circule apenas de mínimos,
é proibido e tornar-se-á perigoso, afinal o sistema de
iluminação serve para ver e ser visto!
O
inicio da chuva é o periodo mais perigoso, a água
mistura-se com o pó, o óleo e o combustível
misturam-se, também, formando uma camada deslizante. Se o
veículo entrar em velocidade excessiva numa camada de àgua,
poderá ocorrer a aquaplanagem-fenómeno em que há
falta de contato entre pneus e a estrada, provocando o deslizamento
do veículo. Tire, então, o pé do acelerador, não
toque no travão e nem faça movimentos bruscos com o
volante. Retomará o controle do veículo assim que os
pneus voltarem a entrar em contato com a estrada.
Cuidado
ao abordar cruzamentos ou entroncamentos, modere a velocidade e olhe
com atenção, só depois avance. A prioridade não
é um direito absoluto, antecipe cenários, desconfie, de
forma a não surpreender nem ser surpreendido.
Não
acredite plenamente nos “piscas” certifique-se que os condutores
seguem o destino que assinalarem.
Cuidado
com os ângulos mortos – são zonas e pontos sem
visibilidade, os condutores não conseguem ver através
dos espelhos retrovisores. Olhe sempre que necessário para
ambos os lados do seu veículo, para se certificar que não
existe nenhum veículo ao seu lado.
Tenha
principalmente atenção às crianças,
idosos ou a pessoas com algum tipo de deficiência ao atravessar
a via, pois têm dificuldade em se movimentar, as suas
capacidades de avaliar a velocidade e distâncias do veículo
são mais reduzidas. Modere a velocidade ao aproximar-se de
creches, parques de jogos e diversões, hospitais, lares de
idosos e outros locais onde é frequente o trânsito de
peões, pois são eles os utentes mais vulneráveis
da via pública.
Ao
efetuar uma ultrapassagem, “desça” a mudança, para
que, a ultrapassagem se faça o mais rápido possível.
Nas
vias de aceleração de auto-estradas ou vias
equiparadas, aumente a velocidade de forma a inserir-se na corrente
de trânsito em segurança.
Estejam
atentos às passagens de nível. Não se deve
atravessá-las quando os sinais estiverem ligados.
Espere
antes de seguir, olhe, escute e só atravesse quando tiver
certeza que o caminho está livre.
Lembrem-se,
que, não há sorte ou azar nem estradas perigosas! Há
sim, erros dos condutores, esses sim são a grande causa de
acidentes.
Amilcar
Ferreira
Diretor/Instrutor
Escola de Condução Estrela do Nabão